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Diferenças entre business low-code e tech low-code: o que são, afinal?

mulher de amarelo e oculos em frente ao computador banner para business low-code e tech low-code

Há algum tempo ouvimos o especialista em transformação digital, Cezar Taurion, falar que toda empresa será uma empresa de tecnologia. Agora, estamos vivendo isso na prática. Conforme a competição entre as empresas aumenta, fica claro que para se destacar no mercado, você precisa de tecnologia.

Agora, essa necessidade de tecnologia recai apenas sobre a área de TI? Claro que não. Neste post, vou explicar como o movimento low-code está unindo as áreas de TI e negócios das empresas. O objetivo? Gerar resultados, melhorar a eficiência e aumentar o que importa, a última linha, o lucro. 

O que é low-code?

Low-code (pouco código) se tornou conhecido como um movimento tecnológico e social que democratiza o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia. O uso de pouco, ou nenhum, código facilita o desenvolvimento de soluções (softwares, aplicativos, sistemas) por pessoas que não tem conhecimento técnico em programação. Além disso, a abordagem low-code acelera o desenvolvimento para quem tem esse conhecimento técnico, visto que não há necessidade da criação de tantas linhas de código para criação de soluções mais rápidas.

Provavelmente você já ouvir falar sobre isso, portanto, serei breve neste ponto. O que eu quero mesmo falar é sobre business low-code e tech low-code. 



O que é business low-code?

As abordagens de “business low-code” e “tech low-code” atendem a diferentes necessidades dentro das organizações, embora ambas simplifiquem o desenvolvimento de software.

Na abordagem “business low-code”, os analistas de negócios, ou “citizen developers”, podem criar e configurar aplicações de negócio sem necessidade de codificação profunda. Eles usam ferramentas que facilitam a montagem de soluções com componentes pré-configurados e dependem do suporte técnico para personalizações e integrações complexas.

Em resumo, no “business low-code” encontramos ferramentas robustas que permitem a criação de aplicações e processos de negócio, com governança, padronização e segurança, sem o uso de codificação, ou com auxílio técnico nos pontos onde é preciso alta customização.​

Qual é o papel do analista de negócios no business low-code?

Os analistas de negócio que têm interesse em criar soluções que resolvam problemas do seu dia a dia, estão sendo chamados de citizen developers. Ou seja, são desenvolvedores cidadãos que estão colocando um “pé” na TI, com o poder de pensar e implementar soluções simples em tecnologia, sem a necessidade de programação.

Dito isso, quando olhamos para o business low-code, o citizen developer cria soluções compondo e configurando elementos em uma ferramenta low-code, e conta com apoio do profissional técnico (Pro) para customizações e integrações. 

Qual é o papel da TI no business low-code? 

O movimento low-code está revolucionando a forma como os setores de negócios e TI colaboram. Com essas ferramentas, os profissionais de TI podem entregar projetos mais rapidamente e entender melhor o que o negócio realmente precisa. Além disso, eles oferecem suporte técnico essencial para personalizações e integrações, garantindo que as soluções sejam não apenas rápidas, mas também eficazes e alinhadas com os objetivos da empresa.

O que é tech low-code?

São ferramentas e SDKs (Software Development Kit) de desenvolvimento que aceleram a criação de aplicativos de códigos por desenvolvedores profissionais. Nesse caso, o citizen prototipa soluções enquanto bibliotecas, SDKs e o código pronto acelera a implantação pelo Pro. ​

A abordagem “tech low-code” é voltada para desenvolvedores profissionais, que utilizam ferramentas e SDKs (Software Development Kit) de desenvolvimento que aceleram a criação de aplicativos de códigos por desenvolvedores profissionais. Esta abordagem facilita a prototipagem rápida e a implementação eficaz de soluções técnicas complexas, garantindo entregas ágeis e precisas que atendem diretamente às necessidades dos negócios.

Resolvendo problemas antigos

A cultura business low-code surge para resolver problemas antigos. Com a cooperação das áreas técnicas e de negócio para criação de soluções que otimizem a operação e os resultados, ambas as áreas se beneficiam resolvendo problemas antigos. 

Quem nunca presenciou uma entrega da área técnica que não era realmente o que a área de negócio precisava? Essa desconexão é muito comum e não há um culpado. Mas, quando o citizen developer está junto, desenvolvendo a solução, prototipando a aplicação de acordo com as necessidades da área, essa desconexão é eliminada. 

Um grande benefício para o Pro é a redução do prazo de entrega. Por um lado, o analista de negócio estará resolvendo problemas simples sem a necessidade de demandar a TI, o que já reduz muito o backlog. Noutro, a TI acelera a entrega e implementação de soluções complexas.

Por último, destaco a Shadow IT. Conhecida como TI invisível, fala sobre o uso de programas, softwares e dispositivos sem o conhecimento e controle da área técnica da empresa. 

Isso ocorre, muitas vezes, pelo fato de as demandas do negócio não serem priorizadas pela TI, por falta de tempo, estratégia ou prioridades. Nesses casos, muitos analistas de negócio baixam softwares e acessam plataformas para tentar resolver seus problemas, sem conhecimento da TI. Os riscos são enormes.

Quando o citizen developer é empoderado pela empresa com autonomia para criar suas próprias soluções, a Shadow IT é infinitamente minimizada. 

O business low-code é uma realidade distante?

Não, muito pelo contrário. Já existem diversos cases que evidenciam o uso de ferramentas com a abordagem business low-code e também os excelentes resultados. 

A AmorSaúde utiliza a ferramenta low-code Zeev para automatização de processos de negócio. O time de analistas de processo já automatizou rotinas de mais de 430 filiais da organização. 

Mas não só as áreas de negócio se beneficiam do uso do low-code. A área de TI é responsável pela automatização de processos no Grupo Hospitalar Conceição. Com desenvolvimento acelerado pelo low-code, o Hospital já alcançou mais de 300 processos automatizados e disponíveis para os usuários iniciarem suas solicitações do dia a dia. O Zeev suporta, aproximadamente, 35 mil solicitações por mês, com mais de 17 mil usuários ativos.

Plataforma low-code

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