O que é low-code: guia completo com vídeo
Só em 2023 o mercado mundial crescerá 20%.
Índice
- Low-code ou no-code?
- Como as maiores empresas de pesquisa em tecnologia do mundo definem o low-code?
- O que é low-code: explicando de uma forma popular
- Um pouco de uma história interessante
- 6 Benefícios do low-code
- Tipos de plataformas low-code
- 3 Exemplos de plataforma low-code
- Low-code na prática
- Movimento tecnológico social
- O low-code vai eliminar o trabalho da TI?
- Low-code na mídia
- No-code e low-code tem diferença?
- Qual a diferença entre plataformas de desenvolvimento tradicionais e plataformas de desenvolvimento low-code?
- Quem utiliza low-code para criar softwares? Todo mundo é um criador. Todo mundo pode criar softwares?
- Posso utilizar o low-code no meu departamento ou setor?
- Você é gestor?
Low-code e no-code: quais são as principais diferenças e vantagens
Como as maiores empresas de pesquisa em tecnologia do mundo definem o low-code?
Existem duas grandes empresas americanas que realizam pesquisas no mundo da tecnologia. São elas: a Forrester e a Gartner.
A Forrester define low-code como “products and cloud services for application development that employ visual, declarative techniques instead of programming”.
Ou seja, em tradução livre, low-code são produtos e serviços em nuvem utilizados para o desenvolvimento de aplicativos que possuem técnicas de criação visuais ao invés de programação.
O Gartner caracteriza low-code como plataformas que fornecem: “rapid application development (RAD) features for development, deployment and execution – in the cloud”. Que, em tradução livre, seria desenvolvimento rápido de aplicações, implantação e execução, na nuvem.
Ficou confuso? Calma aí, vou explicar de uma forma diferente.
O que é low-code: explicando de uma forma popular
O low-code é uma solução que permite que o tempo de muitos desenvolvedores seja gasto em tarefas mais estratégias, enquanto pessoas que não são da TI conseguem colocar um MPV a rodar, criando soluções rapidamente.
Um pouco de uma história interessante
Em 1970 Steve Jobs e Steve Wozniak exibiram o primeiro Apple II. Antes mesmo do final da feira, eles venderam 300 pedidos e a partir daí a Apple decolou. A Tandy Radio Shack e a IBM não ficaram para trás, produzindo rapidamente seus próprios computadores voltados para o consumidor.
Porém o uso dessas máquinas era dificultado pela falta de interface visual. Somente no final de 1984 que o verdadeiro potencial do computador foi desvendado, pela Apple, com o surgimento do Macintosh.
Mas.. o que diferencia, afinal, o Macintosh dos demais computadores? A interface gráfica do usuário (GUI – Graphical User Interface), como também uma coisinha que agora chamamos de mouse.
Assim aconteceu a democratização do computador. Isto é, ao diminuir a barreira do conhecimento necessário para o uso. Ou seja, ao invés de ter que codificar seus próprios programas você pode simplesmente ligar sua máquina e começar a clicar.
Qual a relação dessa história com o low-code?
Bem, o movimento sem código consiste essencialmente em uma série de ferramentas emergentes que visam transformar fluxos de trabalho tipicamente baseados em código e capacitar qualquer um para manipulá-los por meio de uma interface completamente amigável (GUI).
A ideia é clara: quanto mais pessoas conseguirem realizar uma tarefa, por mais que o conhecimento dessas pessoas seja completamente diferente, mais pessoas serão alcançadas e mais essa tarefa será realizada em escala. É a democratização da criação de software.
6 Benefícios do low-code
Agora que eu já introduzi o assunto para você, vamos conversar sobre quais benefícios o low-code vai trazer para a sua equipe e para a sua empresa.
1.
A FIDI utilizou a plataforma low-code da Zeev para otimização e automatização de processos e automatizou 28 processos em 60 dias. Você pode ler a matéria sobre isso no link da Saudedigitalnews ou assistir ao vídeo onde o Renan conta alguns detalhes sobre a construção.
Além disso, o desenvolvimento acelerado já está constatado. Não sou eu quem estou dizendo isso. A Forrester, uma das maiores empresas norte-americanas de pesquisa de mercado, constatou que plataformas de desenvolvimento low-code tem o potencial de tornar o desenvolvimento de software até 10 vezes mais rápido do que os métodos tradicionais. Incrível, não?
3.
Um estudo da Forrester, The Total Economic Impact™, diz que 3 meses é o tempo do retorno sobre o investimento em plataformas low-code. O retorno sobre o investimento é realmente um fator muito determinante.
O Banco Bmg, por exemplo, utiliza a plataforma Zeev low-code e obteve 7X o retorno sobre o investimento. Você pode ler o case completo do Bmg com a Zeev aqui. Renata, a Project and Process Manager do Banco diz “A área de TI recebe muitas demandas diariamente e para ajudar a organização nós procuramos um sistema onde pudéssemos estar totalmente independentes e com velocidade“.
4.
Isto é,
Ou seja, o low-code capacita os usuários a construir. Quando a pessoa que sente a dor também tem o poder de construir a solução, o resultado é totalmente único.Um estudo do Gartner revela que até 2023 o número de citizen developers (desenvolvedores cidadãos) será no mínimo 4 vezes maior do que o número de professional developers (desenvolvedores profissionais), dentro das empresas.
5.
6.
Vantagens e desvantagens do low-code
Vantagens do low-code:
- Maior velocidade de desenvolvimento;
- Menor necessidade de conhecimento técnico avançado;
- Maior flexibilidade e personalização;
- Colaboração simplificada;
- Economia de recursos com desenvolvimento;
Desvantagens do low-code:
- Limitações de complexidade;
- Menor controle sobre o código;
- Menor flexibilidade de integração;
Tipos de plataformas low-code
3 Exemplos de plataforma low-code
No mundo low-code existe uma gama muito grande de tipos de ferramentas (como eu mencionei no tópico acima). Vou deixar aqui algumas apenas como exemplo:
1. Wix – Ferramenta low-code para criação de websites
Wix permite que você crie websites personalizados ou com base em um dos mais de 500 templates já disponíveis. A diferença é que você pode já ter construído dezenas de sites, ou não. Ele permite que você tenha recursos avançados, como uma loja virtual, integração com meios de pagamentos e a edição da visualização no formato mobile.
2. Webflow – Ferramenta low-code para criação de websites
Da mesma forma que a ferramenta anterior, o Webflow também permite que você construa seu website, seja ele externo ou interno como uma intranet, sem conhecimento algum de programação.
Além disso, ele já faz toda a sua hospedagem, podendo você criar seu website e já colocá-lo no ar. Além disso, também permite uma série de integrações.
3. Zeev – Ferramenta low-code para criação de aplicativos de processo
Sim, eu não podia deixar de falar da plataforma brasileira pioneira em desenvolvimento de workflows low-code.
O Zeev permite que qualquer pessoa que deseja melhorar processos, consiga criar fluxos de trabalho automatizados e implementar melhorias na sua rotina de trabalho, sem necessidade de codificação.
Buscando democratizar o uso da tecnologia e permitir que analistas de negócio implementem soluções práticas para seu dia a dia, ao mesmo tempo que a TI foca seus esforços em desenvolver soluções complexas de forma mas rápida, que criamos o Zeev.
Veja neste vídeo como funciona uma plataforma low-code para criação de processos automatizados:
Airtable – Ferramenta low-code para criação de aplicativos
O Airtable permite que você, ou sua equipe, construa aplicativos para as soluções do seu negócio. A partir de um dos seus milhares templates prontos, distribuídos por diferentes áreas, como criar um aplicativo de controle de gastos, um CRM, controle e planejamento de projetos, até produção de vídeos e mídias.
Leia mais em: 5 plataformas Low-Code que vão revolucionar sua empresa
O que é um BPMS low-code?
Veja só, um BPMS low-code é a combinação de ferramentas de desenvolvimento de pouco código com recursos de gerenciamento de processos de negócios (BPM). Sendo assim, os usuários podem criar e implantar softwares de forma simples e rápida para acelerar a automatização dos processos.
Onde estudar low-code?
Aqui mesmo rsrs. Brincadeiras a parte, este é sim o texto mais completo sobre low-code que você vai encontrar no Google. Nosso Diretor de Produtos, Rafael Bortolini, é referência em low-code em diversos canais de mídia, como Exame, MIT e Forbes.
Mas, quais são nossas referências? Bom, usamos referências internacionais para pesquisar sobre o assunto. Como Gartner, Forrester, McKinsey e PegaSystem. Inclusive, muitas delas estão citadas ao longo deste conteúdo.
Low-code na prática
Fazendo uma analogia, poderíamos comparar o low-code com um Lego. Onde você tem diversas peças e precisa encaixá-las, de acordo com as características de cada peça e de acordo com o que você deseja criar.
Assim, o importante é que o resultado funcione e todas as peças se encaixem perfeitamente. Portanto, com um simples arrastar e soltar dessas peças gráficas, você acaba montando um software.
Não existe código? Existe! Mas algum profissional expert da TI já criou estes códigos que você não está vendo. Veja um exemplo no vídeo abaixo:
No vídeo acima, o Jhonathan cria um software para abastecimento de mercadorias em apenas 43 minutos.
Veja a diferença entre uma tela de codificação tradicional e de uma solução low-code. Como você pode ver nas imagens, a tela de codificação tradicional envolve linhas de código e é necessário conhecimento técnico para poder realizá-la.
Já a tela com a solução low-code não envolve essas linhas de programação e permite que você desenhe a sua solução, conforme a sua necessidade.
Além disso, não precisa entender de codificação. Pois, como falei anteriormente é como um Lego, onde você separa as peças e encaixa de acordo com o que você precisa.
Caso você tenha ficado mais curioso. Vou compartilhar com você um case de sucesso que mostra como o low-code veio para democratizar o desenvolvimento de aplicativos e softwares. É o case da Eloware, onde uma colaboradora, que não é da TI, obteve sucesso automatizando diversos processos da empresa. Veja só:
Além disso, trago aqui uma sugestão de leitura de casos práticos de aplicações low-code, para você poder ver na prática como funciona!
Movimento tecnológico social
Então, é por estes motivos que o low-code se chama um movimento tecnológico e social. Pois, além de falarmos de tecnologia, estamos falando da facilidade com que é possível criar um software.
Ou seja, isso permite que pessoas que não são da área da TI possam desenvolver. Administradores, donos de empresas, analistas de negócio, os usuários de negócio, etc. Ou seja, um programador cidadão.
Portanto, o principal benefício para os profissionais de forma geral é a democratização da inovação, permitindo que resolvam problemas de suas áreas sozinhos, ao estilo “faça-você-mesmo”. Só precisa ter um requisito: a força de vontade! Este artigo fala sobre como se tornar um citizen developer (desenvolvedor cidadão), vale muito a leitura!
O low-code vai eliminar o trabalho da TI?
Bem pelo contrário. Profissionais da TI são joias raras no mercado. São disputadíssimos. O que o low-code vem é para ajudá-los a ter velocidade nas entregas. Como também tentar fazer com que a TI não seja mais um gargalo, pois possibilita que outras pessoas também ajudem na evolução tecnológica da empresa.
E se você ainda tem receio do low-code eliminar o trabalho da TI, sugiro que leia um texto que escrevemos aqui no blog que vai desmistificar de uma vez por todas o assunto. É o texto low-code é o futuro da TI?
Neste texto Rafael, Verbete Draft: o que são low-code e no-code, comenta uma frase interessante sobre esse assunto:
“Alguns anos atrás, os profissionais de TI viam com maus olhos essas ferramentas, pois achavam que elas não poderiam fazer o mesmo do que eles que se capacitaram por no mínimo quatro anos em um curso de graduação”, afirma Rafael. “Hoje, os programadores são os primeiros a dizer que precisam de uma plataforma low-code ou no-code para atender pontualmente os problemas de uma empresa enquanto ‘apagam incêndios’, como questões relacionadas à segurança.”
A consultoria Gartner estima que, no ano de 2024, o mercado mundial de tecnologias de desenvolvimento low-code atingirá o valor de $31,9 bilhões, um crescimento de 70% quando comparado a 2021.
Além disso, dentro deste mercado estão as plataformas de criação de aplicativos low-code que deve atingir uma receita de $ 12,3 bilhões em 2024.
Além disso, Gartner prevê que em 2023 80% do desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia será realizado por pessoas que não são da TI.
Low-code nunca eliminará o trabalho da TI
Com o surgimento do movimento low-code as empresas poderão usar seus melhores desenvolvedores para os trabalhos mais importantes.
Eu li em um texto da Mckinsey uma analogia interessante, que era assim: Assim como os militares não teriam um piloto de caça de alto nível fazendo trabalho mecânico básico, as empresas deveriam dar a seus principais desenvolvedores os projetos de maior prioridade e empolgantes.
As empresas líderes em seus segmentos estão investindo em plataformas low-code que liberam desenvolvedores experientes para se concentrarem nas tarefas mais desafiadoras.
É preciso encontrar uma forma de rastrear em que os principais talentos estão trabalhando e realocar rapidamente os mais qualificados para as iniciativas de desenvolvimento mais significativas.
O professional developer será o protagonista do desenvolvimento com low-code. O desenvolver profissional, além de se dedicar a projetos mais desafiadores, é quem irá ajudar o desenvolvedor cidadão em atividades técnicas que envolvam codificação.
Como o low-code pode ajudar a TI?
Acredite se quiser, mas o low-code pode ser o melhor amigo da área da tecnologia da informação. Com absoluta certeza eu afirmo isso.
Conheço profissionais de TI que estão se beneficiando muito deste novo movimento e ganhando velocidade na implementação de melhorias. Reunimos, neste artigo, argumentos para te contar: Como o low-code pode ser a solução para área de TI?
Low-code na mídia
Esse é um assunto muito quente no momento, por isso a grande mídia está atenta às novidades que envolvem o termo low-code. Por isso, vou deixar aqui para você alguns links de materiais super interessantes e assim você pode se aprofundar mais ainda neste assunto.
Se você quer saber ainda mais sobre o assunto, eu indico que você assista a Forbes Live: A grande tendência do Low-Code. Nosso Head de Produtos, Rafael Bortolini, referência em low-code, explicou um pouco mais sobre essa tendência.
A Exame destacou 4 vantagens na utilização de plataformas low-code. A Exame é o principal portal sobre negócios do país e registra milhões de acessos em seu site!
O Estadão trouxe uma reportagem que fala sobre a criação de apps com pouco conhecimento em programação.
Já o Terra evidenciou que quanto menos código melhor, destacando o low-code dentro das empresas.
Este artigo aqui eu recomendo fortemente que você leia, pois ele está bem completo: O que são low-code e no-code. Do Verbete Draft, um dos maiores portais de inovação do país.
A CNN Brasil também já está falando sobre o low-code. Na matéria, além de explicar o que é o low-code, também são mostrados os impactos que a tecnologia está causando nas organizações que a aplicam.
Agora, fico feliz em compartilhar com você que o MIT Technology Review citou a Zeev como uma das ferramentas low-code que estão simplificando a transformação digital das empresas.
Se você quer dicas para a implementação do low-code, a Exame fez um artigo exatamente sobre isso, com cinco dicas para implementar a tecnologia low-code e otimizar departamentos.
E, se você é gestor, recomendo fortemente que leia este artigo: O artigo sobre automatização de processos que todo gestor deveria ler, publicado pela TI Inside.
No-code e low-code tem diferença?
Sim. Com certeza existe uma diferença entre os termos low-code e no-code. Para facilitar, nós criamos um artigo, exatamente como esse que você está lendo, que explica tudo sobre o no-code.
Neste artigo você irá entender melhor o que é e também algumas explicações sobre o funcionamento destas ferramentas. Acesse o artigo aqui: No-code: o que é?
Qual a diferença entre plataformas de desenvolvimento tradicionais e plataformas de desenvolvimento low-code?
A diferença entre as plataformas é muito interessante. Poderíamos dizer que o sonho da existência do desenvolvimento com pouco código realmente chegou para a realidade.
Existem limitações? Existem! Mas também existem milhares de vantagens. Para explicar a diferença entre plataformas de desenvolvimento tradicionais e plataformas de desenvolvimento low-code, nós criamos este artigo.
Quem utiliza low-code para criar softwares? Todo mundo é um criador. Todo mundo pode criar softwares?
Lá vai eu te deixar aqui outro link. Exatamente. Trouxe aqui um artigo que responderá quem pode se beneficiar do low-code.
Posso utilizar o low-code no meu departamento ou setor?
Sim, você pode. Todo setor tem processos, então sim, você pode utilizar uma ferramenta low-code para automatização de processos em todos os setores de uma organização. Inclusive, fizemos alguns blogposts que podem te ajudar com isso.
Mostramos como o low-code pode ser aplicado nas áreas de:
Além disso, deixamos também algumas dicas sobre aplicações do low-code em pequenas e médias empresas.
Você é gestor?
Se sim, o low-code pode ser a solução de muitos dos seus problemas. Quando você se depara com uma área bagunçada, processos desorganizados e ineficientes, sua cabeça não pára nem quando deita no travesseiro, não é mesmo? A tecnologia pode te ajudar com isso.
Por isso, vou te deixar algumas dicas de leitura:
- Software para gestores: tudo que um gestor precisa saber
- Como criar aplicativos de processo com low-code
- 5 benefícios de transformar seu colaborador em um citizen developer
Por fim…
Espero que você tenha gostado do texto e que isso tenha te ajudado a entender mais sobre o mundo low-code. Qualquer dúvida que você tiver podes me chamar no linkedIn, mandar um e-mail para a Zeev, ou comentar aqui abaixo. Além disso, no nosso canal do Youtube tem bastante informação sobre isso também!