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Redução de custos com low-code e automatização de processos

Homem no escritório praticando Redução de custos com low code

No mundo acelerado dos negócios, a busca pela eficiência e competitividade nunca diminui. E uma estratégia tem atraído atenção das empresas: o uso de soluções low-code ou plataformas de aplicativo de pouco código para acelerar a automatização de processos nos departamentos. 

Além de trazer mais agilidade, é possível reduzir custos com low-code no desenvolvimento, ao passo em que dispensa a necessidade de mão de obra especializada em programação.

Essa redução de custos com o low-code não é meramente uma questão financeira. As empresas, independentemente do tamanho ou setor, precisam entregar soluções mais rápidas e acessíveis aos usuários.

O que é low-code e como ele reduz custos?

O low-code é uma forma de desenvolvimento de software que enfatiza interfaces visuais e componentes pré-construídos. O que permite que os usuários projetem, desenvolvam e implementem aplicações de software com o mínimo esforço de codificação. 



Esta abordagem é caracterizada por vários conceitos chave, tais como:

  • Desenvolvimento visual: as plataformas low-code oferecem interfaces visuais intuitivas que permitem arrastar e soltar elementos, configurar fluxos de negócio e definir a lógica de trabalho a partir de uma interface gráfica;
  • Reutilização de componentes: um dos princípios fundamentais do low-code é a capacidade de reutilizar componentes pré-construídos. Esses elementos de construção, geralmente chamados de “widgets” ou “módulos”, permitem que os usuários montem programas rapidamente, sem começar do zero;
  • Abstração da complexidade: as interfaces de programação visual abstraem as complexidades técnicas de construção de software, permitindo que pessoas não técnicas participem desse processo de criação. 

Em essência, o low-code possibilita a automatização de processos, abrindo caminhos para que as organizações otimizem tarefas, eliminem gargalos e obtenham ganhos com o potencial da digitalização dos negócios. 

O low-code vem para eliminar a necessidade de criação de linhas de código. Com isso, vai permitir que os profissionais de TI (professional developers) tenham mais velocidade de desenvolvimento e que pessoas de negócio também possam criar suas soluções (citizen developers ou desenvolvedores cidadãos). 

Um estudo do Gartner prevê que, até 2026, os desenvolvedores fora dos departamentos formais de TI representarão pelo menos 80% da base de usuários de ferramentas low-code. Esse número representa um aumento de acima dos 60% em relação a 2021.

É uma mudança de paradigma que vai muito além da redução de custos. Ela prepara as empresas para um futuro ágil e mais eficiente.

Neste vídeo o David da Zeev explica como o low-code pode impactar na sua redução de custos e automatização de processos.

Como implementar a automatização de processos por departamento?

O low-code é uma solução que permite que o tempo dos desenvolvedores seja gasto em tarefas mais complexas e que pessoas que não são da área de TI consigam criar soluções para suas demandas. 

Isso aumenta a eficiência dos times, mas, para que a automatização de processos e a redução de custos com low-code aconteça, é importante seguir alguns passos. Veja:

1- Identificar o ponto de partida: o departamento certo

O primeiro passo é identificar o departamento mais adequado para iniciar essa transformação digital. Essa decisão depende de fatores como os procedimentos existentes no setor, sua maturidade e o impacto potencial da automatização na área. 

Ao identificar o setor mais adequado, os líderes estabelecem as bases para uma transição melhor sucedida.

2- Definir objetivos: um roteiro claro

O próximo passo é definir os propósitos para a automação de um processo. Esses objetivos não apenas atuam como uma bússola que orienta a transição, mas também asseguram que os esforços do time permaneçam alinhados com a visão da empresa. 

Manter o foco e ter metas claras a serem atingidas com a automatização, abre caminho para uma execução bem orientada e alinhada com os objetivos estratégicos do negócio.

3- Selecionar a plataforma low-code certa: uma escolha crucial

Definidos os objetivos, será preciso escolher uma plataforma low-code adequada. 

Ao avaliar as opções, devem ser considerados fatores como capacidade de escalabilidade, personalização e adaptação para que a solução se alinhe perfeitamente com os requisitos do negócio.

4- Identificar processos impactantes: o que deve ser automatizado

Na jornada da automatização de processos com low-code, deve-se ainda escolher os processos que serão e os que não serão digitalizados. Este levantamento deve identificar quais deles trarão mais ganhos com a automação. 

Nesse ponto, até tarefas que não devem ser impactadas devem ser elencadas. Assim os esforços serão direcionados para as atividades que, quando automatizadas, trarão retornos mais significativos. 

Devem ser considerados nessa análise requisitos que mostram melhorias tangíveis e relacionadas aos objetivos da empresa, como produtividade e redução de erros, por exemplo. 

5- Implementar a automatização

Em seguida, você iniciará sua jornada de modelagem e automatização de processos na ferramenta low-code. Neste passo, você desenha e automatiza o fluxo do seu processo com as regras, informações, responsabilidades e prazos definidos pelo time ou gestão.

6- Engajar e treinar: capacitando funcionários

À medida em que a automatização dos processos da empresa avança, o envolvimento e o treinamento dos colaboradores tornam-se primordiais. 

A capacitação dos profissionais garante que os funcionários não só adotem o novo jeito de trabalhar, mas também compreendam os ganhos que eles podem obter a partir da automatização de processos. 

Essa capacitação é importante para que não se sintam ameaçados pela tecnologia, mas sim liberados para atividades menos repetitivas e mais estratégicas,como o envolvimento em novos projetos, por exemplo.

7- Avaliar o progresso: construindo sobre o sucesso

Avaliar o progresso e classificar os resultados alcançados é essencial para correções de rumo ou validação das estratégias adotadas. Não só isso! Verificar a eficácia das mudanças implementadas vai fornecer insights que possibilitam o refinamento das próximas ações. 

E lembre-se: ouvir os envolvidos e o ponto de vista geral contribui para a evolução contínua e aumenta os ganhos da automação de processos com low-code.

Exemplo prático da implementação gradativa da automatização de processos

Vamos usar como exemplo fictício a empresa Stellar, uma manufatureira que tem o objetivo de levar a automação de processos a todos os setores. Nesse exemplo vamos usar os passos trazidos acima, para utilizar de forma eficiente o low-code para a redução de custos.

1- Ponto de partida: departamento de Logística

A organização reconhece que seu departamento de produção e sua cadeia de suprimentos é o ponto de partida ideal para a automação. Esta escolha é definida pela complexidade da área e pelo potencial de ganhos no curto prazo.

2- Objetivos: simplificação e eficiência

A empresa tem 2 objetivos principais: otimizar a solicitação e recebimento de matéria-prima e aumentar a eficiência da produção. Para isso, entende que precisa automatizar o gerenciamento de estoque e o processamento de pedidos, respectivamente. Esse movimento está alinhado ao compromisso da Stellar com a redução de custos e a satisfação do cliente.

3- Escolha: plataforma low-code certa

Após uma avaliação criteriosa, a empresa opta por uma aplicação low-code conhecida por seus recursos de incorporação e interface amigável. Essa decisão assegura uma transição suave, sem interromper as operações em andamento.

4- Decisão: processos em foco

A empresa identifica que o a solicitação de compra e recebimento de pedidos são os processos onde a automação trará maiores ganhos, em menos tempo. Isso porque envolvem tarefas repetitivas e manuais, propensas a erros e que tornam as atividades da área mais demoradas.

5-Automatização do processo

A Stellar vai priorizar o recebimento de pedidos como o primeiro processo a ser automatizado com low-code. Eles estabelecem um cronograma de implementação que garante o mínimo de interrupção nos processos.

Assim, iniciam a automatização pelo processo mais crítico, recebimento de matéria-prima. Que inicia na área de compras, passa pela logística e termina no fiscal.

6- Treinamento: capacitar a equipe

A equipe de logística está ativamente envolvida na automatização pela qual a área está passando. Por isso, a empresa oferece treinamento para assegurar que cada membro da equipe entende o funcionamento e os benefícios do processo automatizado. Isso traz segurança e capacita os funcionários a contribuir efetivamente para a transformação digital da área.

7- Avaliação: o que foi alcançado

Após a automatização do processo com low-code, a Stellar avalia as principais métricas de desempenho dessa estratégia. Ela observa redução dos gargalos do estoque e no tempo de processamento dos pedidos.

Após a etapa de avaliação, a Stellar se vê pronta para replicar o projeto de automatização com low-code em outras áreas da empresa. Dessa forma, a empresa garante que as lições aprendidas sejam aplicadas para refinar sua jornada de automação. 

Benefícios da automatização com plataformas low-code

Além de auxiliar as empresas a reduzirem gastos ao automatizar as suas tarefas, o desenvolvimento low-code também traz as seguintes vantagens:

1- Agilidade no desenvolvimento de novas aplicações

Uma das principais características das plataformas low-code é sua capacidade de permitir que qualquer pessoa crie, modifique e implemente ferramentas com velocidade.

As empresas podem responder rapidamente às mudanças do mercado, e desenvolver novas funcionalidades e aplicações de forma dinâmica. O resultado é um ecossistema eficiente que pode evoluir tão rapidamente quanto o próprio cenário de negócios.

2- Menor dependência de desenvolvedores especializados

Tradicionalmente, o desenvolvimento de software dependia fortemente de desenvolvedores especializados. O conceito de low-code desmonta essa dependência, e proporciona que os indivíduos não técnicos participem ativamente do processo de criação. 

Esta democratização promove a colaboração multifuncional, acelera os prazos dos projetos e reduz a dependência de profissionais com conhecimento técnico.

3- Facilidade de integração com sistemas legados

Para algumas empresas, um dos desafios mais significativos da transformação digital é lidar com sistemas legados.O uso do low-code é excelente para preencher essa lacuna. 

Seus componentes, conectores ou widgets simplificam seu uso e integração e permitem a automatização sem interromper os fluxos de trabalho estabelecidos. 

4. Colaboração aprimorada entre departamentos e equipes

As plataformas sem código promovem a colaboração entre as áreas de negócio e de TI, e permitem que vários setores e equipes contribuam para o desenvolvimento de aplicações. Isso resulta em soluções mais completas e projetadas com uma compreensão mais abrangente das necessidades organizacionais.

Veja que ao adotar o low-code, as empresas ganham agilidade e reduzem sua dependência de desenvolvedores especializados.

Zeev: tecnologia para redução de custos com low-code

Se você procura uma forma eficaz para levar automação para seus departamentos, conheça a Zeev. Somos uma poderosa plataforma de criação de aplicativos low-code que transforma seus processos desenhados em aplicativos workflows.

Por meio da nossa plataforma low-code, você pode desenhar o seu processo ou utilizar um dos nossos templates prontos. A solução também permite que você acompanhe indicadores para promover a melhoria contínua das operações.

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