5 desafios da logística empresarial
Diferentes setores do mercado passaram por profundas mudanças nos últimos anos. A transformação digital trouxe tecnologia para dentro do ambiente de trabalho e alterou o modo como produzimos, vendemos e até nos relacionamos.
No setor de logística não foi diferente: vivemos a época do Supply Chain 4.0, momento em que equipamentos, veículos e pessoas estão conectados e trocam informações entre si. A logística integrada permite ter processos muito mais eficientes e diminuir os desperdícios da operação.
Esse novo cenário, porém, exige algumas adaptações dos profissionais da área. A seguir, listamos os 5 principais desafios que o atual panorama da logística apresenta, dando insights de como enfrentá-los. Me acompanhe!
1. Mensuração da produtividade da operação
Um dos principais pilares da era 4.0 é a geração, análise e interpretação de dados sobre tudo que acontece no negócio. Aos poucos, as empresas se tornam cada vez mais analíticas e a tomada de decisões passa a ser mais estratégica e baseada em dados reais.
Essa é uma situação especialmente desafiadora na logística, já que seus processos envolvem – principalmente – pessoas e equipamentos. Por muito tempo não havia maneiras de mensurar a produtividade desses recursos de forma assertiva, já que a única alternativa era recorrer a inputs manuais.
O cenário começa a mudar com a chegada de novas tecnologias. Por meio de beacons, smartphones ou crachás, é possível acompanhar a movimentação de funcionários dentro da planta. Isso é essencial para medir os tempos gastos em cada atividade e, consequentemente, a produtividade de toda a operação.
2. Gerenciamento do espaço físico
A organização do espaço disponível é outro grande desafio para a logística. A tendência é que o fluxo de materiais seja cada vez maior, portanto o layout da planta precisa ser muito bem planejado.
Para isso, vale a pena fazer um mapeamento de processos e entender como é a movimentação de ativos dentro do seu ambiente de trabalho. A distribuição desses materiais pode impactar diretamente na velocidade de entrega ao cliente.
Além de matéria-prima e estoque, também é importante estruturar o espaço físico pensando na movimentação de equipamentos. Empilhadeiras, caminhões e outros veículos internos não devem fazer rotas desnecessárias dentro da empresa, por exemplo.
3. Controle dos veículos e equipamentos móveis
Quando analisamos a logística pelo que acontece fora da operação, a segurança no transporte é uma das maiores preocupações de gestores. Acidentes e roubos de mercadorias causam prejuízos enormes, que podem afetar toda a cadeia de suprimentos.
Existem algumas alternativas para minimizar esses riscos. Primeiramente, é preciso conscientizar os motoristas para que não dirijam em condições de risco (como em chuvas ou por longos períodos). Já na questão dos furtos, tecnologias de rastreamento de frotas ou de cargas também podem ser utilizadas.
Vale ressaltar que os equipamentos móveis que ficam dentro da empresa também devem ser monitorados. Em grandes operações, existe dificuldade para localizar uma empilhadeira ou medir tempos e rotas de pequenos veículos internos. Nesse sentido, uma solução de geolocalização indoor traz informações de localização e ajuda na otimização de processos.
4. Alternativas de meios de transporte
Esse é um desafio de responsabilidade do governo, mas as empresas de logística precisam pressionar e buscar saídas. O Brasil ainda é muito dependente do transporte rodoviário, o que costuma encarecer bastante os custos de logística.
O problema se torna ainda maior porque grande parte das rodovias brasileiras não tem qualidade e apresentam muitos buracos ou trechos com defeitos.
Vale a pena analisar as poucas alternativas possíveis (como ferrovias e portos por exemplo) e estar sempre de olho nos preços do combustível para o transporte não sair mais caro do que o esperado.
5. Adaptação às novas tecnologias
Com a digitalização dos processos logísticos e industriais, o número de soluções que surgiram no mercado é enorme. É importantíssimo investir em tecnologias e sistemas que vão trazer mais produtividade ao negócio. Porém, é preciso analisar e estudar bem quais são as inovações que sua empresa precisa.
Existem soluções para gestão de estoque, equipamentos, pessoas, máquinas, mapeamento de processos… Enfim, a lista é grande e o gestor não pode querer abraçar tudo de uma vez. Vale a pena elencar prioridades e ver quais são as maiores dores que a organização tem no momento.
Por fim, é preciso engajar os funcionários para que eles realmente usem e façam bom proveito das tecnologias adquiridas. Vale a pena investir em treinamentos e capacitações, afinal, não adianta ter um software capaz de gerar dados relevantes para o seu negócio, se os colaboradores não sabem interpretar e tomar decisões a partir dessas informações.
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Concluindo…
O momento nunca foi tão propício para investir em tecnologias e melhorar a operação logística. No entanto, vivemos também um cenário de constante transformações, que traz novos desafios para a mesa.
Se a tecnologia for usada de maneira correta e estratégica, ela pode ser a solução para grande parte das barreiras que surgem nesse novo panorama.
Portanto, vale a pena mensurar, analisar e ser mais assertivo em qualquer tomada de decisão. Afinal, em um mercado cada vez mais competitivo, quem não se preocupar com eficiência vai ficar para trás!